As uvas começam o processo de maturação e vinícola catarinense se prepara para a vindima

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Um dos processos mais aguardados pelos produtores de uvas de altitude chegou: a troca de cor do vinhedo. Essa maturação da produção já teve início na Villa Francioni, e a partir de agora os cachos transformam seus ácidos em açúcares, deixando-os cada vez mais preparados para serem transformados em vinho.

Antes da coloração, as bagas são pequenas, duras e altamente ácidas. Após o início desse processo, a parreira transporta suas energias da raiz para os cachos, onde chegam na cor, aroma e sabor ideal. Neste momento, o verão também começa a dar passagem para o outono para, em breve, acontecer a festejada vindima – a colheita das uvas.

A Serra Catarinense se destaca pelo perfeito clima para o plantio. “Os cachos precisam pegar bastante sol e vento para conseguirmos uma boa sanidade, além disso, precisamos de noites frias e dias quentes, e isso a Serra nos proporciona muito bem nesta época do ano”, explica o enólogo da Villa Francioni Nei Rasera.

Ano passado, as uvas colhidas na vinícola deram origem aproximadamente 100 mil garrafas de vinho, dentre eles o branco, rosé, tinto sobremesa e também espumante. “A colheita é a prova mais delicada de todo esse esforço, remetido dentro de uma garrafa, e este ano esperamos uma colheita ainda mais rica do que nos outros anos”, afirma a presidente do Conselho da Villa Francioni, Daniela Freitas.

Foi o visionário e ousado empreendedor Dilor Freitas que implementou a primeira vinícola em São Joaquim. Refinado e apaixonado pela arte, vislumbrou na Serra catarinense o clima e o terroir perfeitos para produzir uvas e vinhos longevos e de qualidade superior. Fundada em setembro de 2001, atualmente a Villa Francioni é administrada pelos conselheiros André, Adriana e Daniela de Freitas (presidente).

Paulo Scarduelli

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