Um levantamento publicado em 2024 por especialistas em certificação de cadeias produtivas analisou mais de 15 mil registros públicos sobre o assunto, identificados entre os anos de 1980 e 2022.
Os dados revelam que os dez alimentos mais fraudados no mundo foram:
- Leite de vaca;
- Azeite de oliva extravirgem;
- Mel;
- Carne bovina;
- Pimenta em pó;
- Azeite de oliva sem especificação de qualidade;
- Cúrcuma em pó;
- Leite em pó;
- Vodka;
- Ghee (manteiga clarificada).
O levantamento completo compreende 20 alimentos. Completam a lista suco de laranja, leite de cabra, vinho, carne de frango, carne moída, uísque, outras bebidas alcoólicas, açafrão, azeite de oliva virgem e o óleo de gergelim.
Os achados, compilados por pesquisadores das empresas americanas FoodChain ID, Henry Chin and Associates e Moore FoodTech e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil, foram publicados no periódico científico Journal of Food Protection em março de 2024.
Os dados revelam que 46% dos casos de adulteração representam algum risco potencial à saúde de quem consome esses produtos.
Índia, China, Estados Unidos, Itália e Reino Unido foram os países com o maior número de fraudes detectadas.
O Brasil aparece em uma posição intermediária desse ranking, ao lado de outros países europeus, asiáticos e africanos.
De acordo com o levantamento do Mapa, os alimentos de origem vegetal mais fraudados no Brasil em 2023 foram:
- Vinho;
- Café;
- Azeite de oliva;
- Suco concentrado;
- Suco natural;
- Vinagre e fermentados acéticos;
- Água de coco;
- Feijão;
- Refrescos e preparados;
- Néctar.
BBC