Nos últimos meses, a inflação no Brasil tem apresentado um aumento significativo, afetando diretamente o poder de compra das famílias. O custo da cesta básica, principalmente para as famílias com renda menor, sempre foi motivo de preocupação. Com as oscilações de preços devido à inflação, pesquisar e avaliar os valores expostos nas prateleiras dos supermercados sempre foi a melhor dica para quem pretende economizar.
Frente a esta realidade, e também para ajudar os consumidores na hora de decidir em qual estabelecimento fazer suas compras conforme o orçamento familiar, o Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Lages retomou a divulgação mensal da pesquisa de preços da cesta básica. “A partir de agora, nossa intenção é realizar a divulgação da pesquisa todos os meses, sempre nos últimos dias de cada mês. Esta pesquisa não era realizada mensalmente desde 2018 e, por orientação da prefeita Carmen Zanotto, estamos retomando esse serviço que é muito importante para orientar as famílias que precisam economizar em seu orçamento doméstico”, salienta o coordenador executivo do Procon, Kevin Gonçalves Calbusch.
A primeira pesquisa do ano foi realizada nos dias 29 e 30 de janeiro. Foram pesquisados sete estabelecimentos comerciais: Alvorada; Angeloni; Brasil Atacadista; Fort; Mezzalira; Myatã e Stock. A pesquisa abrange somente os produtos básicos mais consumidos nestes segmentos, lembrando que há variação de marcas.
Foram pesquisados 41 itens básicos, além de produtos básicos especiais (sem açúcar, sem glúten e sem lactose). O item com maior variação de preço foi o extrato de tomate, que apresentou oscilação de 551% entre os estabelecimentos. O item com menor variação foi o leite em pó, que chegou a 25%. “Outra dica para os consumidores na hora de economizar é sempre levar em consideração o custo de deslocamento entre um estabelecimento e outro. Muitos esquecem de fazer essa conta, o que impacta na economia final”, comenta Kevin.
