O Bleisure (união dos termos inglês business e leisure) representa uma tendência cada vez mais comum nas empresas: as viagens corporativas associadas ao lazer. Nessa modalidade, os profissionais podem estender esse tempo e ficar alguns dias no destino para atividades livres.
Os dados comprovam. Recentemente, o CCO da American Airlines revelou que metade da receita da companhia aérea já vem da combinação de viagens a trabalho e lazer. O State of Travel 2022 Report, da Skift, também mostra que o número de viagens corporativas que incluem um final de semana teve um crescimento de 7% de 2019 a 2022 em todo o mundo.
Para as empresas, oferecer aos funcionários a possibilidade de esticar uma viagem a trabalho para visitar atrações turísticas locais, por exemplo, é uma forma de incentivo e reconhecimento. Afinal, deslocar-se para uma cidade ou um país diferente do lugar onde o colaborador normalmente exerce suas funções toma tempo e costuma ser mais desgastante do que a rotina diária.
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo aeroporto de Londres para a University of East London, entre os principais benefícios citados pelos viajantes está o bem-estar pessoal ao retornar ao trabalho, de acordo com 78% dos entrevistados. Já 61% dos profissionais ouvidos afirmaram que se tornam mais produtivos após esse tipo de viagem. No entanto, é importante também que o funcionário estabeleça metas claras e resultados esperados.
No entanto, para que funcione dessa forma, é importante que alguns cuidados e regras entre as partes sejam estabelecidos e que fiquem muito claros para ambos. Por exemplo, além de haver essa flexibilidade por parte da empresa, o funcionário deve saber o que será ou até quanto do custo da viagem será de responsabilidade dela. É importante também achar um hotel que tenha boa estrutura com espaço para reuniões (se for necessário) e rede de wi-fi estável em todos os ambientes.
Por Hora, apertem os cintos e boa viagem.