tradicionais gaúchas, coreógrafo, bailarino, criador e diretor geral grupo “Os Garroneiros Festivais Internacionais”, embaixador de folclore da Universal Dance, membro da comissão de instrutores do MTG SC e bailarino da comissão de frente da escola de samba Embaixada Copa Lord de Florianópolis. E agora podemos incluir: Escritor. Sim, Anderson Pereira aventurou-se pelo mundo da escrita com seu primeiro livro: “O Vilão: Uma dança catarinense”. Nessa conversa rápida vamos conhecer um pouco desta obra que será lançada nesta sexta-feira, 9 de setembro, às 14h, no auditório do Cedup Renato Ramos da Silva.
1- Como surgiu a ideia de fazer o livro?
Foi após a primeira visita ao informante em São Francisco do Sul no ano de 2020. Lá fomos aprender a coreografia e música, e após com a abertura de editais veio a ideia de fazer essa obra para registrar e documentar o legado dessa dança catarinense.
2- É o seu primeiro livro. Conta um pouquinho como foi todo o processo de escrita?
Foi uma experiência muito interessante e nova para mim. Como professor de danças nesses anos todos, nunca tive a real intenção de escrever. Apenas foi acontecendo e quando percebi, já estava transcrevendo tudo que vi, ouvi e gravei.
Neste processo todo procurei uma linguagem de fácil entendimento. Não muito técnica. Condensada para tornar a leitura leve, de fácil imaginação e acesso. Uma experiência inesquecível.
3- O que é a dança do vilão? Pode nos adiantar um pouquinho?
Ela é um festejo da cultura afro, dançada no interior de São Paulo, e com a vinda de famílias de lá para São Francisco do Sul, ganhou a mescla portuguesa, cabocla e ganhou as cores catarinenses. Acabou por se extinguir em São Paulo e aqui virou folguedo especialmente no Carnaval. O objetivo do livro é também não deixar se extinguir por aqui.
4- Fale sobre o lançamentos do livro aqui em Lages?
Estou muito feliz em poder realizar nesta sexta-feira, 9 de setembro, às 14h, no auditório do Cedup Renato Ramos da Silva, o lançamento aqui em Lages.
Em agosto já aconteceu o primeiro lançamento, na Feira da Freguesia, no Centro Histórico de São José, e também em São Francisco do Sul, com o informante Jair Schetz e sua família, homenageados no livro. Mas, fazer esse lançamento aqui é especial demais para mim. Pois aqui é minha cidade natal e onde comecei toda minha carreira.
5- E aí? Já tem projetos futuros para novos livros?
Já sim! Estou buscando pesquisa de uma dança da região litorânea, muito comum na Ilha de Santa Catarina. Mas primeiro vamos ver o caminho do primeiro livro e quem sabe futuramente surja o segundo livro. No momento quero curtir essa primeira obra, apresentar essa dança pelo estado, em festivais fora do país e distribuir os livros. Que a Dança do Vilão fique conhecida e se perpetue em nosso estado e nossa cultura.
Informações: Débora Bombílio