A Villa Francioni, vinícola pioneira dos vinhos de altitude da Serra catarinense, recebeu nesta semana três profissionais da comunicação muito renomados no mundo do vinho: Marcelo Copello, Susana Barelli e Gianni Tartari. O encontro deles com os administradores da VF – André, Adriana e Daniela Freitas (presidente do Conselho) – rendeu boas conversas sobre a produção dos vinhos, análise dos produtos e a experiência de degustação vertical dos rótulos VF desde a primeira safra, de 20 anos atrás.
Marcelo Copello, do Rio de Janeiro, é um dos principais formadores de opinião da indústria do vinho no Brasil, com expressiva carreira internacional. Além disso, já foi eleito por duas vezes o mais influente jornalista de vinhos do país, pela revista Meininger´s Wine Business International. Gianni Tartari é sommelier com mais de 30 anos de experiência no mundo do vinho e já conquistou por duas vezes o título de melhor sommelier do Brasil. A jornalista Susana Barelli é especializada em vinhos e tem uma coluna no jornal O Estado de S.Paulo, chamado “Paladar”, onde fala sobre o tema. Os três especialistas também estiveram presentes no lançamento oficial da vinícola, evento realizado em 2005.
Marcelo Copello faz uma análise sobre a evolução da vinícola. “Eu presenciei uma construção de qualidade na Villa Francioni. Acompanhei o sonho do Dilor, presenciei o lançamento da vinícola e os vinhos que foram produzidos durante esse tempo. Hoje degustei várias safras do mesmo vinho e posso dizer que estão melhores do que quando eram jovens e são poucas regiões no mundo que conseguem fazer com essa qualidade”.
Gianni Tartari explica que à medida que o tempo passa, a planta fica mais velha e dá uma uva de melhor qualidade, o que resulta em um suco melhor ainda. “Eu provei quase todas as bebidas que a VF produz. O Chardonnay é uma delícia, os espumantes são maravilhosos, os vinhos tintos são incríveis. Eu sou de família italiana e ver as uvas italianas tendo excelente resultado aqui na Serra Catarinense é especial demais para mim”.
Susana Barelli destaca a evolução na qualidade de seus produtos que a Villa Francioni realizou nesses 20 anos de experiência. “Na maioria das degustações, gostei dos vinhos mais jovens. O que significa que tem um aprendizado dos enólogos em elaborar os vinhos. Quando a VF começou a produzir, eles tinham influência para fazer bebidas mais concentradas e hoje eles caminham para produzir vinhos mais elegantes e eu acho isso um super ganho”.
Em dois dias, os especialistas degustaram mais de 70 rótulos, em destaque o VF Rosé das safras de 2006, 2010, 2018, 2020 e 2023 e o Agripina lote I, lançado ano passado. Os convidados também puderam degustar os vinhos que estão em processo de produção como o Sauvignon Blanc 2024 e o Rosé Cabernet Sauvignon 2024, por exemplo.
Para a presidente do Conselho de Administração da Villa Francioni, Daniela Freitas, esse encontro histórico é uma experiência nova mas de grande valia para o futuro da vinícola. “Receber esses três críticos renomados e ouvir a opinião e análise sobre a qualidade dos vinhos que produzimos é de extrema importância para identificarmos os pontos positivos e o que ainda podemos melhorar nas próximas safras”, conclui.
Paulo Scarduelli
