Alguns professores (Inclusive de português) com medo de represália se calam a tamanha histeria coletiva em teimar a usar o pronome neutro. Uma minoria não pode prevalecer sobre a maioria e muito menos sobre uma língua que é patrimônio nacional e carrega centenas de anos de história, tudo por uma minoria barulhenta e completamente sem razão.
Calma, vou explicar. É lógico que devemos ter inclusão social, mas tudo existe um limite do bom senso, nossa língua portuguesa é maravilhosa, estão prejudicando o aprendizado nas escolas na ânsia de um idealismo com roupagem de inclusão social.
Atrapalhando
Vocês sabiam que a tal linguagem neutra está atrapalhando quem tem dislexia e confunde os surdos que se comunicam através da leitura labial e atrapalha os cegos que leem através de softwares? Segundo pedagogos, professores e profissionais da área da saúde e educação, estão distorcendo nosso português e criando diversos problemas sociais, ou seja, um tiro no pé se realmente fosse pela tal “inclusão social”.
Assassinato do português
Outro dia vendo uma entrevista na Jovem Pan, da renomada e corajosa professora de português Cíntia Chagas, explicando que a norma padrão da língua portuguesa já inclui o gênero neutro. Que não faz sentido falar ‘todxs’ ou ‘todes’, e que Isso é um assassinato, uma esquizofrenia coletiva.
E ela brilhantemente prossegue dizendo que no latim, tínhamos a terminação em ‘U’ que representava o gênero neutro. Quando o latim deu origem ao português, o masculino passou a compreender o gênero neutro. Por isso que, quando se diz ‘boa noite a todos’ estamos nos referindo a homens e mulheres. Além disso, substituir as letras ‘a’ e ‘o’ ao final das palavras por ‘e’ com a pretensão de neutralizar o gênero é uma grande bobagem, porque é algo totalmente arbitrário. Por exemplo, a palavra ‘pente’ termina em ‘e’ e continua sendo um termo masculino, olha a tamanha incoerência.
Autoafirmação
Se você precisa usar “TODES”, para se autoafirmar como pessoa, você realmente precisa de ajuda e isso não tem nada a ver com inclusão social, tem a ver com psicologia e psiquiatria.
TODES não existe, entendo que cada um é o que quiser ser, ama quem quiser e que toda a forma de amor é válida, mas acabar com nossa língua portuguesa em nome de uma ideologia é no mínimo falta de personalidade e egoísmo.
Lutarei sempre pelos diretos iguais, seja na religião, no gênero e na etnia, até porque estamos assegurados pela CONSTITUIÇÃO, mas jamais aceitarei “goela abaixo” imposições com propósitos ideológicos.